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A Hora da Inovação
- 28 de agosto de 2018
- Posted by: Cláudio Vicente
- Category: Sem categoria

Albert Einstein, um dos maiores gênios da história da humanidade, dizia que “Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”. Isto se aplica a tudo em nossa vida, seja no âmbito pessoal, profissional ou nos negócios. A crise que o país enfrenta neste momento, que já dá sinais de enfraquecimento, tem demonstrado que empresas e pessoas que se propõem a inovar estão sendo menos afetadas pela instabilidade.
A crise é um convite para sair da zona de conforto. A vida nos instiga a sair da zona de conforto. Se nos acomodamos em um relacionamento podemos ser surpreendidos pela separação. Se nos acomodamos nos cuidados com a saúde podemos ser surpreendidos por uma doença grave. Se nos acomodamos na carreira profissional, uma demissão pode nos pegar de surpresa, e se uma empresa se acomoda no mercado, mais cedo ou mais tarde será surpreendida pela concorrência. A palavra-chave é inovação. Precisamos estar em movimento para continuarmos atualizados em relação ao que acontece no mundo e em nossas vidas.
Inovar no Modelo de Negócios
Muitas empresas reclamam da concorrência, dos custos altos, do crescente nível de exigência dos clientes, como se tudo fosse culpa do mercado. Empresas criadas sem um conteúdo de inovação ou que se acomodaram em um modelo de negócio ultrapassado serão afetadas pela dinâmica do mercado. É preciso ter uma proposta de valor atualizada, é preciso ter benefícios reais para o cliente, é preciso ter uma solução para problemas relevantes do consumidor. O livro “Business Model Generation” (Inovação em Modelos de Negócios), escrito por Alexander Osterwalder e Yves Pigneur, chama a atenção para a necessidade de inovar no modelo de negócio (a forma como geramos valor e captamos este valor junto ao mercado) e fugir da concorrência. E o momento para inovar é agora, aproveitando o empurrão da crise.
Inovar no Modelo de Liderança
O modelo de liderança em vigor no meio empresarial foi concebido em uma época em que os líderes e os trabalhadores eram pertencentes a gerações muito parecidas, os chamados Baby Boomers (nascidos após a 2ª. guerra) e a geração X. Hoje temos outras 2 gerações atuando nas empresas, a Y (jovens de 20 a 35 anos) e a Z (jovens de até 20 anos), que respondem a estímulos diferentes. Se as gerações anteriores eram movidas pelo medo, pela punição e pela busca da estabilidade, as novas gerações só respondem a estímulos de prazer, recompensa e realização, e, portanto, somente assim é possível motivá-los. Líderes de gerações mais experientes precisam inovar para manter e engajar jovens talentos.
Inovar na Carreira Profissional
Se você fosse uma empresa, que benefícios ofereceria aos seus clientes? Pois você é sim uma empresa, ou pelo menos deve pensar como uma. Os mesmos autores do livro Business Model Generation lançaram uma versão do livro orientado para a carreira profissional, em parceria com o especialista Tim Clark, denominado “Business Model You” (Modelo de Negócios Pessoal). Nele chamam a atenção para a necessidade de pensar na carreira com o olhar de que você será recompensado pelo benefício ou resultado que entrega ao seu cliente, neste caso a empresa para a qual trabalha.
Desde que iniciei minha carreira profissional aos 15 anos, como empacotador de um grande supermercado, adotei uma estratégia que sempre deu resultado. Sempre me perguntava: “Que motivos meu chefe teria para me demitir”? Se encontrava algum motivo, procurava agir para dissipá-lo. Quando criei minha empresa em 2004 adotei a mesma postura, agora em relação aos meus clientes. Todas as vezes que encontrei algum motivo para meu cliente ir embora, descobri uma oportunidade de melhoria. Experimente fazer este questionamento. Tenho certeza que encontrará inspiração para inovar e fazer diferente.
Prof. Cláudio Vicente (Diretor Executivo e Palestrante do Instituto Foco)